Alterei o Onláine para evitar mal-entendidos...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sobre a crítica

Nos tempos da ditadura, ser crítico era algo ruim. Não é difícil lembrar uma época em que as pessoas falavam: - Nossa! Fulano de Tal é muito crítico! E qualquer um entendia que o tal Fulano de Tal era um chato. Nos meios acadêmicos, nesse período tosco de nossa história, ser crítico era exercer aquilo que “não pode ser nomeado". Nos meios teatral e literário, crítico sempre foi visto como um artista incompetente: - Quero ver se ele faria melhor! Humpft! E, se o crítico fosse também um artista competente, o veneno escorria pelo outro lado da boca: Isso é Rancor!!!
Pois bem, não estamos mais numa ditadura. Nunca estivemos numa ‘ditabranda’ como tentaram nos fazer engolir. Agora as pessoas podem criticar à vontade. E criticam.
Criticam quando o “governo” aumenta o preço, criticam quando abaixa o imposto, criticam quando muda-se uma lei. Hoje, qualquer “post” que contenha palavras mágicas como corrupção ou absurdo ganham milhares de compartilhamentos e repasses. Geralmente as pessoas não leem. Ou melhor, leem o primeiro parágrafo. Se fizer minimamente sentido, lá vai o texto para o ecrã dos amiguinhos todos. Não podemos ser injustos e achar que ninguém lê os textos do começo ao fim: existe uma meia dúzia que tenta. Alguns até conseguem. Leem tudo! E se maravilham se o texto tem um começo, um meio e um final razoáveis.
Acham que ler é juntar palavras e encontrar referenciais pra elas no mundo real. E só!
Não se fazem perguntas. Não questionam as intenções de quem compôs o texto. Com frequência esquecem que se trata de um texto: acham que é a mais pura verdade!!! Querem exemplos, não é? Que tal lembrarmos uma época em que as pessoas culpavam o presidente da república pela queda de um avião? Tentem lembrar-se dos textos dos “críticos” de plantão. E eram textos bem escritos: tinham começo, meio e fins. Tinham um final e inúmeros fins lucrativos.

As pessoas também costumam criticar as empresas estatais. Ok, elas merecem ser criticadas. Mas as pessoas alegam que o governo é corrupto, logo uma empresa particular é mais eficiente. Não é um pensamento genial? Um exemplo magistral é o da Vale do Rio Doce , vendida por 3,3 bilhões e com lucro líquido, NO ANO DA VENDA, de 12, 5 bilhões. O governo que realizou esse negócio é corrupto? E os empresários que a adquiriram, não? As pessoas só esquecem que, para haver corrupção é necessário que haja corruptores. E eles estão nas empresas privadas.
Vindo para os momentos atuais a situação piora. Criticam o governo por estimular o endividamento da população. Como? Abaixando os impostos! Criticaram recentemente o governo por abaixar o preço da energia elétrica! Motivo? Por que não abaixaram antes? Deveriam perguntar por que subiu? Quando subiu?
Essas pessoas chamam de baderneiros os estudantes que se manifestam, sem questionarem detalhes. Criticam grevistas que atrapalham o trânsito, mesmo se forem professores lutando por uma educação mais digna para os próprios filhos dos críticos. Acreditam no que aparece na frente, quando escrito em conformidade com o pensamento dominante... (continua)

domingo, 3 de junho de 2012

Diálogo do verossímil improvável


- Você sempre teve o sonho de voar de Asa Delta, certo?

- SIM!!!

- Vamos realizá-lo semana que vem!

- Legal. E quando vamos mergulhar?

@->-`-

Por Monahyr Campos

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

VESTIDA DE ROSA, CONFETE E SERPENTINA

VESTIDA DE ROSA, CONFETE E SERPENTINA

SESC Anchieta

Dia(s) 20/02
Sábado, às 11h00.

Inspirado no conto ´Restos de Carnaval', de Clarice Lispector, e em músicas de Chiquinha Gonzaga, considerada a primeira compositora de música popular para o carnaval brasileiro, o grupo criou uma apresentação em que dois atores-músicos desenvolvem a história utilizando-se de objetos comuns, bonecos e instrumentos musicais, animando-os. Com o Grupo Guardiões do Sonho. Auditório.

Com: Raquel Araújo e Monahyr Campos
LIVRE
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=213273

Grátis