Segundo relatos da imprensa, os confrontos com a polícia
naquele dia teriam sido iniciados pela própria corporação. Um vídeo divulgado
naquela mesma noite mostra um policial danificando uma viatura da própria
polícia. O colunista da Folha de S.
Paulo Elio Gaspari disse que "seguramente a PM queria impedir que a
passeata chegasse à avenida Paulista" e que os confrontos entre os
manifestantes e os policiais "foi um cena típica de um conflito de
canibais com os antropófagos".
Constatou-se também que a polícia usou bombas de gás
lacrimogêneo com a data de validade vencida, embora, em nota, ela tenha
afirmado que isto não ofereceria risco à saúde das pessoas.
Fotógrafo foge de bombas de gás lacrimogênio lançadas pela
Polícia Militar de São Paulo durante os protestos em São Paulo, em 7 de junho.
No Rio de Janeiro, houve críticas à atuação policial nos
protestos do dia 17 de junho, quando um grupo de manifestantes depredou o
prédio da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Os
policiais que faziam a proteção do prédio tiveram que se refugiar dentro do
local, e só puderam sair três horas depois, com a chegada do Batalhão de
Choque. Para dois coronéis da PM, ouvidos pelo jornal Estadão, sob condição de
anonimato, a demora na atuação foi devido à critérios políticos. O porta-voz da
Polícia Militar do Rio negou a acusação, afirmando que a decisão foi técnica,
alegando que a ordem era de enfrentar os protestos sem violência, e que a
suposta demora se deu porque a organização não esperava tamanho número de
manifestantes. Ao dispersar a aglomeração na região, alguns policiais foram
flagrados atirando para o alto com fuzis e pistolas. Segundo o porta-voz da
Polícia, "a corporação vai fazer um 'estudo de caso' " para apurar o
ocorrido.
O vereador Ricardo Young, que acompanhou o indiciamento de
alguns manifestantes detidos, informou no Facebook[quando?] que
policiais[onde?] estavam fazendo revistas em bolsas e mochilas longe de
testemunhas, e plantando provas nelas. Assessores do vereador também
denunciaram[quando?] isto.
O uso de policiais infiltrados nos protestos no Rio também
causou polêmica. Nas mídias sociais, internautas compartilharam vídeos onde
supostos policiais à paisana estariam atacando outros policiais fardados com
bombas de fabricação caseira, de modo a incitar a violência nas manifestações.
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro confirmou o uso de agentes do
serviço reservado para o acompanhamento das manifestações, negando, no entanto,
as acusações de violência por parte dos mesmos, afirmando que a denúncia
"ultrapassa os limites do bom senso". Segundo perito forense
contactado pelo jornal O Globo, não seria possível confirmar a veracidade das
acusações, tendo como base os vídeos publicados. Já para o assessor de direitos
humanos da Anistia Internacional, haveriam indícios da ação de policiais a
paisana com o objetivo de desestabilizar as manifestações. O governador do
estado, Sérgio Cabral, disse que não sabia da existência de policiais
infiltrados, pois seriam detalhes técnicos que ficariam a cargo do secretário
de segurança, José Mariano Beltrame. Anteriormente, dois manifestantes já
haviam sido presos, por, dentre outras acusações, divulgar imagens de supostos
policiais infiltrados, o que seria proibido.
Em Porto Alegre a Câmara de Vereadores, através da Comissão
de Direitos Humanos, convocou reunião para ouvir os relatos de abuso policial,
especialmente referentes ao dia 17 de junho. Jovens e adolescentes depuseram
sobre detenções arbitrárias, incluindo uso de armas de eletrochoque, tortura
física e psicológica. Alguns manifestantes foram encaminhados ao Presídio
Central de Porto Alegre
No dia 13 de junho de 2013, agentes da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, atuando contra manifestações populares do Movimento Passe
Livre, prenderam mais de 60 manifestantes por estarem portando vinagre,. O
vinagre seria utilizado como meio de proteção ao gás lacrimogêneo e spray de
pimenta179 nas movimentações que ocorreriam mais tarde naquele dia, que partiu
do Theatro Municipal com destino à Avenida Paulista. O jornalista Piero
Locatelli da revista Carta Capital chegou a ser detido e levado para a Polícia
Civil por carregar uma garrafa de vinagre.
A ação dos policiais foi posteriormente motivo de sátira nas
redes sociais. O tom irônico também vem sendo empregado para nomear o quinto
ato, apelidado de "Marcha pela Legalização do Vinagre". . No dia 16
de junho, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella
Vieira, declarou após os incidentes que "ninguém vai ser detido por estar
levando vinagre". Policiais e agentes da ABIN tambem estavam infiltrados
nos protestos para cometerem vandalismo.
Desde julho, vários protestos têm sido realizados no país,
mas com um número bem menor de manifestantes. Anarquistas aproveitaram as
manifestações de junho para colocar em prática a tática conhecida como black
bloc, que consiste em atacar e depredar símbolos do poder e do capitalismo.338
Tem esse nome porque, nas manifestações, os anarquistas, vestidos com roupas e
máscaras pretas, formam um bloco de pessoas que se coloca entre a polícia e o
restante dos manifestantes. A estratégia ganhou notoriedade durante as
manifestações contra o encontro da OMC em Seattle em 1999. Segundo Marcia
Cavallari, diretora do IBOPE Inteligência, o foco dos protestos "se perdeu
quando começou as ações dos black blocs e isso fez com que a grande maioria das
pessoas, as que querem se manifestar por causas legítimas, se inibisse". O
jornalista Kennedy Alencar notou a baixa presença de manifestantes nos
protestos marcados para 7 de Setembro de 2013, apontando como causas para isso
a falta de pautas específicas após a queda das tarifas do transporte
coletivo...
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesta%C3%A7%C3%B5es_no_Brasil_em_2013
Minha memória...
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesta%C3%A7%C3%B5es_no_Brasil_em_2013
Minha memória...
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