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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Histórico das manifestações III - 2013



Segundo relatos da imprensa, os confrontos com a polícia naquele dia teriam sido iniciados pela própria corporação. Um vídeo divulgado naquela mesma noite mostra um policial danificando uma viatura da própria polícia.  O colunista da Folha de S. Paulo Elio Gaspari disse que "seguramente a PM queria impedir que a passeata chegasse à avenida Paulista" e que os confrontos entre os manifestantes e os policiais "foi um cena típica de um conflito de canibais com os antropófagos".
Constatou-se também que a polícia usou bombas de gás lacrimogêneo com a data de validade vencida, embora, em nota, ela tenha afirmado que isto não ofereceria risco à saúde das pessoas.
Fotógrafo foge de bombas de gás lacrimogênio lançadas pela Polícia Militar de São Paulo durante os protestos em São Paulo, em 7 de junho.
No Rio de Janeiro, houve críticas à atuação policial nos protestos do dia 17 de junho, quando um grupo de manifestantes depredou o prédio da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Os policiais que faziam a proteção do prédio tiveram que se refugiar dentro do local, e só puderam sair três horas depois, com a chegada do Batalhão de Choque. Para dois coronéis da PM, ouvidos pelo jornal Estadão, sob condição de anonimato, a demora na atuação foi devido à critérios políticos. O porta-voz da Polícia Militar do Rio negou a acusação, afirmando que a decisão foi técnica, alegando que a ordem era de enfrentar os protestos sem violência, e que a suposta demora se deu porque a organização não esperava tamanho número de manifestantes. Ao dispersar a aglomeração na região, alguns policiais foram flagrados atirando para o alto com fuzis e pistolas. Segundo o porta-voz da Polícia, "a corporação vai fazer um 'estudo de caso' " para apurar o ocorrido.
O vereador Ricardo Young, que acompanhou o indiciamento de alguns manifestantes detidos, informou no Facebook[quando?] que policiais[onde?] estavam fazendo revistas em bolsas e mochilas longe de testemunhas, e plantando provas nelas. Assessores do vereador também denunciaram[quando?] isto.
O uso de policiais infiltrados nos protestos no Rio também causou polêmica. Nas mídias sociais, internautas compartilharam vídeos onde supostos policiais à paisana estariam atacando outros policiais fardados com bombas de fabricação caseira, de modo a incitar a violência nas manifestações. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro confirmou o uso de agentes do serviço reservado para o acompanhamento das manifestações, negando, no entanto, as acusações de violência por parte dos mesmos, afirmando que a denúncia "ultrapassa os limites do bom senso". Segundo perito forense contactado pelo jornal O Globo, não seria possível confirmar a veracidade das acusações, tendo como base os vídeos publicados. Já para o assessor de direitos humanos da Anistia Internacional, haveriam indícios da ação de policiais a paisana com o objetivo de desestabilizar as manifestações. O governador do estado, Sérgio Cabral, disse que não sabia da existência de policiais infiltrados, pois seriam detalhes técnicos que ficariam a cargo do secretário de segurança, José Mariano Beltrame. Anteriormente, dois manifestantes já haviam sido presos, por, dentre outras acusações, divulgar imagens de supostos policiais infiltrados, o que seria proibido.
Em Porto Alegre a Câmara de Vereadores, através da Comissão de Direitos Humanos, convocou reunião para ouvir os relatos de abuso policial, especialmente referentes ao dia 17 de junho. Jovens e adolescentes depuseram sobre detenções arbitrárias, incluindo uso de armas de eletrochoque, tortura física e psicológica. Alguns manifestantes foram encaminhados ao Presídio Central de Porto Alegre
No dia 13 de junho de 2013, agentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo, atuando contra manifestações populares do Movimento Passe Livre, prenderam mais de 60 manifestantes por estarem portando vinagre,. O vinagre seria utilizado como meio de proteção ao gás lacrimogêneo e spray de pimenta179 nas movimentações que ocorreriam mais tarde naquele dia, que partiu do Theatro Municipal com destino à Avenida Paulista. O jornalista Piero Locatelli da revista Carta Capital chegou a ser detido e levado para a Polícia Civil por carregar uma garrafa de vinagre.
A ação dos policiais foi posteriormente motivo de sátira nas redes sociais. O tom irônico também vem sendo empregado para nomear o quinto ato, apelidado de "Marcha pela Legalização do Vinagre". . No dia 16 de junho, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, declarou após os incidentes que "ninguém vai ser detido por estar levando vinagre". Policiais e agentes da ABIN tambem estavam infiltrados nos protestos para cometerem vandalismo.
Desde julho, vários protestos têm sido realizados no país, mas com um número bem menor de manifestantes. Anarquistas aproveitaram as manifestações de junho para colocar em prática a tática conhecida como black bloc, que consiste em atacar e depredar símbolos do poder e do capitalismo.338 Tem esse nome porque, nas manifestações, os anarquistas, vestidos com roupas e máscaras pretas, formam um bloco de pessoas que se coloca entre a polícia e o restante dos manifestantes. A estratégia ganhou notoriedade durante as manifestações contra o encontro da OMC em Seattle em 1999. Segundo Marcia Cavallari, diretora do IBOPE Inteligência, o foco dos protestos "se perdeu quando começou as ações dos black blocs e isso fez com que a grande maioria das pessoas, as que querem se manifestar por causas legítimas, se inibisse". O jornalista Kennedy Alencar notou a baixa presença de manifestantes nos protestos marcados para 7 de Setembro de 2013, apontando como causas para isso a falta de pautas específicas após a queda das tarifas do transporte coletivo...
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesta%C3%A7%C3%B5es_no_Brasil_em_2013
Minha memória...

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